Luz e Sombra: um olhar entre o psíquico e o quântico

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Em algum momento da vida, todos nós nos deparamos com partes de nós que parecem contraditórias, desconfortáveis ou até indesejadas. São reações que julgamos, sentimentos que reprimimos, comportamentos que escondemos ou simplesmente aspectos que não combinam com a imagem que construímos de quem “deveríamos” ser.

Essas partes não desaparecem. Elas habitam o que a psicologia chama de sombra — um espaço psíquico onde guardamos tudo aquilo que foi excluído da nossa consciência, seja por dor, vergonha, medo ou negação.

A sombra sob a luz da psicologia

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, foi um dos pioneiros em nos ajudar a compreender a importância de olhar para a sombra. Segundo ele, a sombra não é apenas o “lado escuro” do ser humano, mas tudo aquilo que não reconhecemos como nosso — inclusive talentos, impulsos criativos e forças interiores.

“Tornar-se consciente da própria sombra é um ato de coragem. Pois, ao olhar para ela, estamos também reconhecendo nosso poder de transformação.” — Jung

Na prática clínica, vejo frequentemente como a rejeição da sombra pode levar a sintomas como ansiedade, culpa crônica, sensação de inadequação, entre outros. É como se estivéssemos constantemente lutando contra partes de nós mesmos, sem perceber que aquilo que evitamos olhar também carrega algo valioso.

A sombra como frequência na visão quântica

Na perspectiva energética e quântica, podemos pensar na sombra como informação condensada: memórias, crenças, dores e padrões que vibram em uma frequência mais densa. Já a luz representa estados mais sutis de consciência — presença, amor, clareza e verdade.

Nesse olhar, integrar a sombra não é lutar contra ela, mas iluminar sua existência com consciência e acolhimento. A sombra não precisa ser “eliminada” — ela precisa ser compreendida e ressignificada. Toda dor guarda um código. Todo padrão repetitivo traz uma mensagem. E todo desconforto pode ser um portal para o despertar.

A integração que cura

A cura acontece no encontro entre esses dois mundos. Quando reconhecemos nossas sombras com consciência e amor, estamos também elevando a vibração dessas partes — permitindo que o que antes era desconforto vire potência, aprendizado e sabedoria emocional.

Na psicoterapia, esse é um dos movimentos mais bonitos de testemunhar: quando uma pessoa para de se defender de si mesma e começa a se acolher de forma mais inteira. Não para ser perfeita, mas para ser real.

  • O que em você tem sido deixado na sombra?
  • Que parte de você está pedindo luz — não julgamento, não pressa, mas presença?

Lembre-se: sombra não é fraqueza é território fértil, pronto para florescer quando acolhido com consciência.

Se quiser aprofundar esse processo em si mesma, estou aqui para caminhar com você.