Somos seres duais, ambivalentes – nem sempre bons, nem sempre maus -, compostos de moléculas, átomos, energia, enfim. E essa composição de energia vital, revestida de ossos, músculos, pele, que nos define como seres únicos, distintos uns dos outros, traz em si uma diversidade de características que se constroem e reconstroem através de nossos antepassados, de suas histórias, suas dores, seus amores, suas batalhas e lutas pela vida.
Somos o resultado de todos nós, seres humanos, de nossa evolução através dos tempos. Somos a luz e a sombra, a dor e o prazer, o masculino e o feminino, o amor e o ódio, o dia e a noite, o positivo e o negativo.
Essa malha de condições, acontecimentos e memórias é moldada pela vida que escolhemos levar, pelo caminho que optamos seguir. E esse caminho por muitas vezes é incerto, desconhecido, assustador, mas nem sempre precisa ser assim. Pode ser desafiante, emocionante, alegre, de aceitação…
O que determinará as “cores” de sua trilha? Olhe para dentro de si mesmo, busque suas verdades, ame-se acima de tudo. E para cada sombra que encontrar, pense na luz, no dia que nasce a cada 24 horas independente de nossa vontade, para cada momento de dor, escolha encará-la de frente e toma-la como sua e ela te fará crescer e você verá que ela pode ser suavizada, que ela não dura para sempre.
Como diz Brigitte de Ribes, “nos transformamos naquilo que rejeitamos e no que tememos”. Ao dizer “não” a nossa vida, às nossas dificuldades, ao que nos pesa, nos unimos a isso, enquanto que o “sim” nos libera e permite a mudança. É paradoxal, mas é assim que é. Portanto, diga sim a vida!!