O verbo errar tem origem latina, errare, que significa vagar, andar sem destino, apartar-se do caminho, perder-se. É também sinônimo de equívoco, engano, desacerto e incorreção.
Essa palavra, substantivo ou verbo exerce sobre nós, humanos, um poder imenso e muitas vezes define quem somos e até nossos caminhos.
Mas se somos humanos, somos imperfeitos – e qual o caminho para a perfeição? Alguém disse: “O maior erro que você pode cometer é o de ficar o tempo todo com medo de cometer algum”.
Mas você pode pensar, errar dói, envergonha, desmerece, desqualifica. Porque fomos criados com a crença de que quem erra não tem merecimento, que temos de ser perfeitos.
Aprendemos desde muito cedo a esconder nossos erros, a não os exprimir. De que outra forma podemos vencer obstáculos e fortalecer nossa convicção de que somos capazes para resistir as adversidades? Quantas lições podemos tirar de nossos erros!
Ao admitirmos um erro, poderemos procurar consertá-lo, mudando de caminho ou de comportamento. E a possibilidade de mudança torna o erro humano, parte de nossa existência, gerando transformações e novas condutas.
Há várias maneiras de superar os erros: olhar para si mesmo com compaixão e aceitação é um bom começo. Mas muitas vezes precisamos de ajuda, pois costumamos ser muito duros e críticos com a gente mesmo. A prática da meditação, da respiração consciente bem como a terapia são ótimos recursos.